Bolo Rei
Hoje estou de folga e fiz Bolo Rei. Segui uma receita da Sra. Maria de Lourdes Modesto que esta publicou no DN em Janeiro de 2005. Para além da receita tem também alguma história e comentários sobre o Bolo que se vai encontrando por aí.
Não deixei a massa descansar de um dia para o outro mas deixei a massa duplicar duas vezes antes de colocar no forno. Usei levedura fresca (cerca de duas vezes a quantidade da levedura seca da receita). Para além disso não encontrei as frutas cristalizadas tradicionais (laranja, cereja, abóbora, etc.) e acabei por usar papaia, pêra e ananás. O resultado foi um Bolo Rei para matar as saudades mas que pode ser melhorado acrescentando umas cascas de limão e laranja, um pouco mais de açúcar. Segue a receita retirada do artigo.
Para simplificar, usei levedura instantânea 1 colher de chá rasa que peneirei com 250 g de farinha. Batendo, juntei 2 colheres de leite, 1 colher de chá rasa de sal fino, 2 colheres de açúcar e misturei. Adicionei 2 ovos, misturei e depois juntei um terceiro ovo. Fiz isto numa máquina eléctrica. Agora a manteiga: parece muita, mas não é: 150 g, trabalhada à mão, não derretida e adicionada em bocadinhos. Estando homogénea, deitei a massa numa tigela, cobri com um pano e deixei levedar uma hora e 30 minutos. Nesta altura rompi a massa, isto é, meti-lhe a mão e puxei-a para cima. Fiz isto mais duas vezes a intervalos de duas horas. Coloquei num local fresco até ao dia seguinte. Polvilhei a mesa com farinha, e estendi a massa, à mão, formando um círculo sobre o qual espalhei 150 g de frutas cristalizadas e nozes picadas, pinhões e, evidentemente, a fava. Enrolei a massa em bola e coloquei-a num tabuleiro ligeiramente untado. Com os dedos, polegar e indicador, fiz um buraco no centro e deixei levedar mais uma hora e meia. Finalmente, pincelei com gema de ovo e levei a cozer em forno aquecido a 200º, cerca de meia hora.