sábado, outubro 07, 2006

Queijo Terrincho


Já que também vou levar Queijo Terrincho não quis deixar de recolher alguma informação sobre este para, pelo menos, saber o que estou a oferecer. A minha mãe fez o "favor" de me enviar um queijo destes pela mãe e pela avó da Sara que estão cá a passar esta semana. Obrigado

Queijo Terrincho
Denominação de Origem Protegida
É um queijo curado de pasta semifina, ligeiramente untuosa e com alguns olhos, branca e uniforme e obtido por esgotamento lento da coalhada, após a coagulação de leite cru de ovelha da Raça Churra da Terra Quente (Terrinchas), estreme, por acção de coalho animal ".

Alheiras

Hoje vou jantar com alguns colegas do restaurante. Para além de levar uma garrafa de vinho e queijo Terrincho, vou levar umas alheiras de caça de Mirandela. Estive a procurar alguns conselhos sobre como prepará-las e não encontrei mais do que as habituais soluções de usar uma agulha ou o garfo para as picar e, assim, evitar que rebentem. Para além disso encontrei alguma informação interessante.
Existe estatuto de protecção para as Alheiras de Mirandela, de Vinhais e do Barroso.
http://www.idrha.min-agricultura.pt/produtos_tradicionais/salsicharia/index.htm

A origem das alheiras deve-se aos judeus que as usavam como artimanha para escaparem às malhas da Inquisição. Como a sua religião os impedia de comer carne de porco, eram facilmente identificáveis pelos seus perseguidores pelo facto de não fazerem nem fumarem os habituais enchidos de porco. Assim, substituiram a carne de porco por uma imensa variedade de carnes, que incluíam vitela, coelho, peru, pato galinha e por vezes perdiz, envolvidos por uma massa de pão que lhes conferia consistência. A receita acabaria por se popularizar entre os cristãos, mas estes juntavam-lhe a omnipresente carne de porco.

terça-feira, outubro 03, 2006

Portugal vence concurso internacional de arroz

Duarte Calvão, DN

Estavam em competição receitas de risotto, paella, pilaf e outras bem conhecidas nas mesas de todo o mundo, entre um total de 21, mas acabou por ser um portuguesíssimo arroz de cabidela, preparado pelo chefe Vítor Sobral, a vencer o concurso do I Encontro Internacional de Arroz que a Academia Internacional de Gastronomia organizou neste fim-de-semana em Castellon (Valencia), Espanha.

Menu Planning

segunda-feira, outubro 02, 2006

Os Ovos Moles de Aveiro com Protecção Nacional Transitória

“São seis barrilinhos d’ovos moles de Aveiro. É um doce muito célebre, mesmo lá fora. Só o de Aveiro é que tem “chic”... Pergunte V. Ex.ª ao Carlos. Pois não é verdade, Carlos, que é uma delícia, até conhecido lá fora? (Eça de Queiroz “Os Maias”, data de publicação 1888).


Os Ovos Moles de Aveiro são um produto tradicional, oriundo do Convento de Jesus de Aveiro, cuja origem e saber fazer foram mantidos de geração em geração ao longo de séculos.
São obtidos pela junção de gema de ovo cru a uma calda de açúcar de cana branco refinado, com suaves cozedura e envolvência. Podem apresentar-se em barricas de madeira ou de porcelana, envolvidos em hóstia com formas marinhas e poucas outras ou, em circunstâncias especiais, apenas e tão só, despojado de invólucros físicos, com macio e sedoso aspecto.


Mais informação em:

Reconhecimento de Lezírias Ribatejanas como Indicação Geográfica para arroz carolino

Portugal, actualmente é classificado como o país europeu que evidencia o consumo de arroz per capita mais elevado da Europa (cerca de 15Kg), valor este duas vezes e meia superior ao país Europeu com o segundo maior consumo per capita, a Espanha (6 kg).
Tradicionalmente a Gastronomia Portuguesa é muito exigente na complexidade de sabores, fruto da tradição latina e da expansão marítima que trouxe para a Europa novas experiências gustativas. O consumidor Português tornou-se assim num dos mais exigentes em relação à qualidade do arroz.

Um arroz suficientemente complexo para ser apreciado pelo paladar Português, requer uma confecção cuidada, exigindo-se que o arroz absorva os paladares, ingredientes ou alimentos com os quais é cozinhado.

De entre as regiões produtoras, a Lezíria Ribatejana é notável. Este nome é usado, conhecido e reconhecido para designar o arroz carolino produzido nas regiões limítrofes do estuário do Tejo, nas quais se desenvolveram modos de produção locais, leais e constantes e nas quais se obtém um produto com características essencialmente atribuíveis à região.

Mais informação em: