sábado, abril 21, 2007

Lampreia para o almoço de sábado

Hoje cheguei a Lisboa e o meu pai apareceu em casa com duas belas lampreias para serem cozinhadas para o almoço de amanhã. Na net encontrei esta informação sobre o animal e no próximo post darei a receita que utilizei para as cozinhar. O processo de raspar a pele, aproveitar o sangue e retirar as tripas foi bem complicado. Vamos ver qual o resultado final.




As lampréias ou lampreias são peixes de água doce ou anádromas com forma de enguias, mas sem maxilas. A boca está transformada numa ventosa circular com o próprio diâmetro do corpo, reforçada por um anel de cartilagem e armada com uma língua-raspadora igualmente cartilaginosa. Várias espécies de lampreia são consumidas como alimento.
As lampréias são
classificadas no clade Hyperoartia, dentro do filo Chordata, por oposição aos Gnathostomata, que incluem os animais com maxilas. Todas as espécies conhecidas são agrupadas na classe Petromyzontida ou Cephalaspidomorphi, na ordem Petromyzontiformes e na família Petromyzontidae. Ver também FishBase.
Algumas espécies de lampréias têm um número de
cromossomas que é recorde entre os cordados, chegando a 174. A larva ammocoetes tem um tamanho máximo de 10 cm, enquanto que os adultos podem ultrapassar 120 cm.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Eleição dos melhores Restaurantes de Lisboa

Lisboa À Prova”: já estão escolhidos os melhores ‘garfos’ da capital

No dia 13 de Janeiro, na Cordoaria Nacional, foram divulgados os resultados da primeira edição do concurso gastronómico “Lisboa À Prova”, iniciativa conjunta da CML e da ARESP - Associação da Restauração e Similares de Portugal.Após sete meses de competição, em que participaram 250 estabelecimentos, o júri, constituído por um grupo anónimo de elementos ligados ao sector da restauração, atribuiu a distinção máxima de ‘Três Garfos’ a nove restaurantes: Eleven, Galeria Gemelli, Luca, Na Ordem com... Luís Suspiro, O Poleiro, Pragma, Valle-Flôr, Terreiro do Paço e Varanda.
Foram também premiados com ‘Dois Garfos’ vinte e um restaurantes, e trinta premiados com ‘Um Garfo’.O público também participou, elegendo, através de votação telefónica, os seus favoritos. Em primeiro lugar ficou o Solar dos Nunes, seguindo-se do Espírito dos Tachos, e, em terceiro lugar, O Poleiro.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

O Vinho da Madeira

Estive sem escrever desde 29 de Novembro. Espero escrever mais regularmente durante 2007. Para começar vou tentar ajudar o meu amigo João Plantier (http://www.joaoplantier.com/) a conhecer o Vinho da Madeira.


O vinho generoso da Madeira, à semelhança de muitos outros vinhos licorosos, como o Porto, o Marsalla, o Moscatel de Setúbal, etc., são obtidos a partir do sumo de uvas frescas que se deixa fermentar mais ou menos de forma a que reste algum açúcar residual, o qual vai condicionar o carácter doce ou mais seco do vinho assim preparado. Assim temos o Madeira Seco, o meio seco, o meio doce e o doce. Em baixo segue uma descrição maos gastronómica de cada um deles. Sobre o fabrico e a história deste vinho basta consultar o site do Instituto do Vinho da Madeira de onde extraí esta informação.


Hoje em dia, as castas mais utilizadas para a produção do vinho Madeira são o Sercial, o Verdelho, o Boal, a Malvasia e a Tinta Negra Mole.
O Sercial é a última casta a ser vindimada pois é a que produz o vinho mais seco.


O Vinho Madeira Seco
Excelente como aperitivo. Acompanha bem com azeitonas, amêndoas torradas, canapés de caviar ou de salmão fumado.
Vai igualmente muito bem com peixes fumados, como o salmão, o espadarte, o atum, a espada ou com mariscos, sushi, mousses de peixe, queijos frescos de cabra ou de ovelha.
Refrescante como Long drink, com água tónica, limão e gelo.

O Vinho Madeira Meio Seco
Excelente como aperitivo, combina na perfeição com azeitonas, amêndoas torradas e frutos secos, consomés, cremes com natas, sopa de cebola gratinada, presunto Serrano ou caça fumada, terrinas de caça e de requeijão, cogumelos com alho ou recheados, foie-gras e patés.

O Vinho Madeira Meio Doce
Este tipo de vinho é Harmonioso com frutos tropicais frescos, frutos secos, bolos e tartes de fruta.
O Boal jovem combina com queijo de pasta mole e o Boal velho com queijo curado, souflês de queijo ou de frutos silvestres, biscoitos de manteiga, chocolate de leite, pralines, petit-fours, bolos de creme e bolo de mel.
O Boal velho associa-se também na perfeição com tabaco de cachimbo e charutos.

O Vinho Madeira Doce
Combina com frutos tropicais, frutos secos, nozes e avelãs.
Além disso, combina também com bolos de frutos secos e tartes de fruta, bolo de mel, biscoitos de manteiga, chocolate escuro ou de leite, pralines e petit-fours.
Os queijos portugueses – Serra, Serpa, Azeitão, Rabaçal e Ilha - e os queijos azuis – Danish Blue, Roquefort, Stilton ou Gorgonzola também são óptimos com o Vinho Madeira doce.
Os Frasqueira vão muito bem com Puros havanas e tabaco de cachimbo.